segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pastel doce no Chapecó, Ressacada on Fire e placar mais do que merecido.



Minha cunhada, eu, café e pastel doce (feito a pedidos), no Bar do Chapecó. Atendimento VIP (vide caneca).

Ontem, após um ótimo passeio e almoço na base aérea, que abriu seus portões em comemoração ao aniversário da Força Aérea Brasileira, dia 23 de Outubro, segui em direção à Ressacada. Ainda no bar do Chapecó (foto acima), os comentários a respeito da partida contra o Cruzeiro variavam. Alguns diziam que o Avaí enfrentaria dificuldades para vencer o jogo. Outros, que o Leão faria uma grande partida, pois o Cruzeiro encontra-se mais abaixo na tabela. Eu dizia que o jogo seria difícil e que não daria palpites sobre resultado, pois sei que o Cruzeiro não viria para brincadeira. Para início de conversa, devo dizer que a Ressacada estava linda. O que foi aquela festa com a entrada do Avaí em campo? Sinceramente, a nossa torcida está impressionante! A ressacada cheia e toda iluminada é algo que emociona qualquer torcedor. Parabéns à nossa torcida, que foi exemplar a cada momento da partida.
Abaixo, um quase-tutorial sobre como torcer bonito. Aos que ainda não sabem, está aí uma ótima oportunidade para aprender:

Ressacada on Fire!

Em relação ao jogo, foi tão difícil quanto eu esperava, ou talvez até mais. Além de o Cruzeiro possuir um time extremamente forte e rápido, a arbitragem de Simon deixou a desejar. É o típico árbitro que apita para o time mais forte, maior. Retirava do bolso, com facilidade, o cartão amarelo para mostrar aos nossos jogadores, mas, quando a situação era inversa, fingia que não via. Não costumo reclamar de juiz, e nem gosto, pois acho que quando o time tem vontade, supera, como aconteceu ontem, por isso não me extenderei no assunto "arbitragem".
Ao passo que o juiz dificultava, o time do Avaí se mostrou perdido, principalmente no meio-campo. Eltinho e Ferdinando, na minha opinião, não fizeram boa partida, dando muitos passes errados, caindo constantemente e até rabando em bola. Foi daí que surgiu o primeiro gol do Cruzeiro. Daí, e de um escanteio que não existiu. A partir de então, a torcida começou a empurrar o time ainda mais, cantando e até xingando o juiz, ao invés de se calar. E acredito que a raça do nosso time tenha surgido do apoio da torcida, que, vendo as barbaridades cometidas pelo juiz, não parava de cantar. No segundo tempo, o golaço de Leo Gago lavou a nossa alma, ainda que, alguns minutos depois, tenhamos tomado um outro gol.
O segundo gol do Avaí, aos 46 minutos do segundo tempo, veio para o bem da justiça. De forma alguma conseguia entender como o Avaí poderia perder tal partida. Mesmo tendo dificuldades no meio-campo, Muriqui, mais uma vez, mostrou-se essencial, armando as jogadas de gol e participando dos lances que renderam mais perigo ao Cruzeiro. Em suma: a torcida avaiana presenciou um jogo extremamente difícil, um adversário altamente habilidoso e um juiz não tão sério. Ainda assim, conseguimos jogar de igual para igual, como bem representa o placar final.
No entanto, o 2 x 2, acredito, teve gostinho de vitória e foi mais do que merecido. A raça do Leão não deixou por menos em um jogo que testou a paciência do torcedor avaiano, no qual nada, mas nada MESMO, foi fácil.
Estamos firmes e fortes na competição, ainda 2 pontos à frente do Cruzeiro na tabela. Ontem, o Avaí mostrou seu poder de reação quando tudo parecia dar errado. Na Série A, tem que ter raça, e isso a gente tem de sobra.



Vâmo, vâmo, Avaí!

Saudações avaianas,
Fernanda Aline

Um comentário: